Arco do triunfo
A meio do meu destino, em direcção de Vale de Açor, nas viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra, encontro ladeando a estrada, plátanos dos quais os topos se unem formando um arco. Não é o arco do triunfo, o da cidade de Paris, é o anel que me transporta para a charneca, a união desta com as giestas, o rosmaninho, a carqueja, plantas medecinais outras não. Todas selvagens, brancas, amarelas, roxas, um ecossistema mediterrânico. Na aldeia os ramos e folhas do arvoredo, balançam tranquilamente pela acção do vento leve que se faz sentir.