Salto no tempo
O sopro forte do vento arrasta objectos que vagabundeiam pela rua, uns até piruetas fazem em cima dos telhados, a temperatura baixou significamente, pode-se respirar sem ferir as narinas com ar quente. As águas da ribeira que atravessa o limite da aldeia do Monte Galego perderam o entusiasmo, as pedras do seu leito estão agora visíveis a quem passa. A biblioteca ambulante teve a visita do José, de manhã andou a regar o milho, após renovar as histórias a sesta fará com que o seu corpo repouse um pouco e dê um salto no tempo.