Árvore que colecciona histórias
Andavam por perto, gargalhadas, gritos estridentes, a brincadeira estava no auge. Acenei com as histórias. Não sou muito de ler, diz um deles. Convidei a entrarem, para conhecerem a biblioteca ambulante. Demoraram, finalmente surgiram, rostos escarlates, pequenss linhas de suor escorriam na fronte de todos eles, o primeiro gesto foi logo agarrar nas histórias. Tem o Diário de um banana? Questiona o que não é muito de ler, sucessivamente os outros seguiram-no determinados a seleccionar as histórias preferidas. O viajante das viagens e andanças agindo de modo mexeriqueiro, foi informado que estavam de férias, são de Lisboa, primos, estão de visita aos avôs. Gostam de permanecer na aldeia, as brincadeiras no campo são diferentes da cidade, têm liberdade, são como os pássaros, saltitam, voam de galho em galho até que pousaram na árvore que colecciona histórias.