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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Passeio a pé pelo Largo Visconde da Abrançalha

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Olhar com olhos de ver,  requer andamento pausado numa cidade que não é histórica, mas cheia de história. Partir da Rua dos Combatentes, antiga Rua de S. Vicente, mais conhecida por Largo da Ferraria, outrora Largo Visconde de Abrançalha, um conjunto de topónimos num espaço para parar, voltar atrás, e registrar, já é um pequeno exemplo sobre o passado de Abrantes. Tendo como referência a igreja de S. Vicente, não havendo uma data consensual para o início da sua edificação, dela pode-se avistar o castelo e os seus arcos virados a poente. O pelourinho é outro elemento que realça o enquadramento, colocado na parte mais ampla, na década de 90 do século passado, em virtude do rejuvenescimento da Praça Raimundo José Soares Mendes. Atenção que o largo só existe aproximadamente na metade do séc. XIX, tendo à altura um conjunto de casas nobres nomeadas por Casas Queimadas. Em 1757 estavam taxados neste espaço 16 moradores, entre os quais constam, 1 carpinteiro, 3 sapateiros, 1 cirugião, 1 esparteiro, 1 pasteleiro, 1 mancebo, 1 tanoeiro, 1 padeira, 1 trabalhador. Mais tarde estabeleceu-se neste local, um mercado de peixe fresco procedente do mar e rio, de lenha, carvão, tripas, fressura e cabeças. Em tão poucos metros, a quantidade de história é imensa, o tempo aqui tem de ser precioso, uma saudade de um período onde não existi, uma sensação de fazer parte de alguém que por aqui andou, abriu a minha imaginação. Ainda absorvido nos séculos anteriores, dou pela iluminação dos candeeiros públicos anunciando a chegada da noite, hora de partir, quando a cidade arrecada os seus moradores.

Bibliografia:

Notas Históricas sobre a Fundação de Abrantes, Eduardo Campos; 3ª ed.

Memória histórica da notável vila de Abrantes para servir de começo aos Anais do Município; coord. por Manuel António Morato, Capitão do Regimento de Infantaria 11, natural da vila de Campo Maior 1860; 3ª ed. revista; introdução, organização e notas críticas de Eduardo Campos.

Toponímia abrantina, Eduardo campos; 2ª ed. revista e aumentada; 1989

 

Numa livraria perto de si

Wook.pt - Cozinha com Twist

 

Sinopse

Escolhi 120 receitas do programa.
As mais pedidas e deliciosas, as que resultam sempre bem e que vocês têm mesmo de experimentar.

Há receitas de pequenos-almoços e lanches e receitas vegetarianas.
Há receitas de alma tuga e outras de espírito além-fronteiras.
Há receitas para dias de festa, receitas para toda a família e até receitas super fáceis para os dias de preguiça.

Casa das Letras, Novembro 2019

Numa livraria perto de si

Wook.pt - Banquete no Paraíso

 

Sinopse

Sob a égide de Cormac McCarthy e Flannery O’Connor, e do cinema de Quentin Tarantino ou dos irmãos Cohen, Banquete no Paraíso cruza, nos idos de 1917, os caminhos de duas famílias marcadas pela violência e pela infâmia, os Jewett e os Fiddler. Lá longe, na fronteira que separa a Geórgia do Alabama, gargalhadas impuras sobrevoam um western anacrónico em tempos de depressão económica. E o leitor não consegue parar de ler.

Sexante Editora (chancela), Maio de 2019

Numa livraria perto de si

Wook.pt - Augustus

 

Sinopse

 

Tarde. O sol está brilhante, quente; dez ou doze oficiais e nós, numa colina, a olharmos lá para baixo, para as manobras da cavalaria no campo." É um idílico fim de dia. Em Apolónia, Octávio goza com os amigos a calma que precede a tempestade. Porque em breve chegará um emissário de Roma - Júlio César foi assassinado.

Octávio tem 19 anos. Carrega o peso de um nome, o de César, que em testamento fez dele herdeiro e sucessor. A notícia da morte de César é-nos narrada no diário de um dos seus amigos. É apenas um fragmento da História, ao qual John Williams, com a minúcia de um artífice, junta outros: cartas, biografias, memórias ou até éditos de personagens como Marco António, Cleópatra, Cícero ou Estrabão.

Lentamente o retrato ganha contornos, ilumina-se. Sem nunca ouvirmos as palavras de Octávio (essas estão reservadas para o fim do romance), assistimos à criação do mito. John Williams revela-se aqui em plena maturidade narrativa. Dá-nos a conhecer o imperador com a mesma crescente surpresa com que os seus inimigos o conheceram.

E, mostra-nos o seu reverso, um homem a caminho do fim.

D. Quixote, Outubro de 2019

 

São uma hipocrisia

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A manhã na cidade está incerta, aos olhos de quem percorre a calçada escorregadiça, o dia não está claro, a névoa não permite perceber o que aí vem. As pessoas passam umas pelas outras, cabisbaixas, nem devagar, nem depressa, em sentidos diferentes, para o trabalho, adquirir produtos para a sustentabilidade familiar. Nos cafés, as mesas ocupadas por aqueles que não tomam a primeira refeição do dia em casa, mastigam de modo apressado e bebem de um golo só o café. Avaçando na rua desprovida de brilho, protegendo nos bolsos do blusão as mãos frias, as gotículasde de água têm momentos de actividade, para desvanecerem pouco depois. Um ou outro automóvel surge, aproximam-se lentamente, no interior os condutores, esticam o pescoço, na esperança de olharem para algum lugar vago no estacionamento. Brevemente o núcleo da cidade brilhará com os ornamentos de Natal, andam nesta altura a fixar as estruturas onde ficarão penduradas as lâmpadas que presentearão com explendor as ruas e largos. Ficará um sentimento de alegria, nostalgia, alterações nos comportamentos que significarão saudade, carência, ou consumismo e opulência. Podia existir um equilíbrio, um abrandamento na desigualdade social, que  consentisse a todos as mesmas oportunidades e possibilidades. A festa de louvor ao nascimento de Jesus Cristo são uma hipocrisia!

Numa livraria perto de si

Wook.pt - A História de Portugal e do Império Português

Sinopse

Das origens da nação até ao fim do Antigo Regime, uma visão rigorosa do primeiro império global da História.

No século XV, um pequeno país da Europa iniciou uma expansão improvável e constituiu um império económico global.

É a história desse país, desconhecido e insuspeito, que aqui é contada por um dos maiores historiadores da atualidade.

Neste livro, consistente e extremamente bem fundamentado, o autor faz o devido enquadramento político e económico da primeira epopeia global e dá ao leitor uma visão completa e detalhada da história de Portugal desde a pré história até ao início do século XIX.

Clube do autor, novembro de 2019

Desafio dos pássaros#10

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Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 histórias! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 imagens! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia da Foz! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia da Chaminé! Já chegámos? Já chegámos? Sim às 1000 visitas à aldeia da Água Travessa! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia do Tubaral! Já chegámos, Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia do Monte Galego! Já chegámos? Já chegámos? Sim às 1000 visitas à aldeia de Alvega! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia da Pucariça! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia da Amoreira! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia de Rio de Moinhos! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia da Carreira do Mato! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia do Vale de Zebrinho! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas das Arreciadas! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia da Ribeira do Fernando! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia da Barrada! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia de São Facundo! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia do Vale de Açor! Já chegámos? Já chegámos? Sim às 1000 visitas à aldeia das Bicas! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia de São Miguel do Rio Torto! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia do Vale de Horta! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia do Brunheirinho! Já chegámos? Já chegámos? Sim, à aldeoa do Vale das Mós! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia do Carril! Já chegámos? Já chegámos? Sim às 1000 visitas à aldeia de Martinchel! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia do Carvalhal! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia da Bairrada! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia da Lampreia! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia da Casa Branca! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia das Sentieiras! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia dos Casais de Revelhos! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia de Mouriscas! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia de Coalhos! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia da Concavada! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia do Pego! Já chegámos? Já chegámos? Sim. às 1000 visitas da Aldeia do Mato! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia do Crucifixo! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à vila do Tramagal! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia da Atalaia! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia do Souto! Já chegámos? Já chegámos? Sim, às 1000 visitas à aldeia das Fontes. Já chegámos? Já chegámos? Sim às 1000 letras, às 1000 palavras, às 1000 frases. Já chegámos? Já chegámos? Já chegámos? Sim, aos 1000 leitores, aos aldeões, a todos que criaram as condições essenciais para se desenvolver e continuar a progredir as viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra. Já chegámos? Já chegámos? Sim, aos 1000 POSTS!

As histórias precisam de leitores

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A meteorologia previu e não se enganou, a chuva está aí novamente, e com ela o frio, que deixa qualquer um desprotegido que não se tenha precavido no vestuário. Estão oito graus centígrados, mais logo, pouco mais estarão nas viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra. Pelo menos, o viajante das viagens e andanças tem esperança de  um, ou outro leitor, surjam nas aldeias de Martinchel e Carvalhal, as histórias não se intimidam, foram escritas para serem lidas em qualquer circunstância, haja leitores para tantas histórias. Um aroma intenso a café começa a assenhorear-se do interior da biblioteca ambulante, o ambiente está perfeito, gosto das tardes de Outono, turvas, aptece-me partilhar o café com uma história. Em Martinchel o tráfego rodoviário, como sempre, não abranda nesta aldeia, as histórias precisam de leitores que desapertassem o seu tempo na biblioteca ambulante, nas histórias, nas acessiblidades, nas aceitabilidades. Alargariam o conhecimento, a experiência, a competência em relação a variados assuntos e temas, viam afinal, que a coexistência no isolamento não é maldita. A tarde está a fugir, não posso perder a aldeia do Carvalhal.

Numa livraria perto de si

Wook.pt - O Poder da Justiça

 

Sinopse

Rudy Baylor é um advogado recém-formado, com poucas perspetivas de emprego. Mas, inesperadamente, dá por si a representar juridicamente uma família cujo filho com leucemia viu a sua seguradora recusar-lhe o financiamento dos tratamentos.

Este caso pode mudar tudo. Rudy está extremamente endividado e um acordo com a companhia de seguros poderia salvar a sua carreira - e a sua pele. Mas ele nunca defendeu um caso em tribunal e a companhia não vai desistir. Na verdade, Rudy terá de enfrentar um exército dos melhores advogados que o dinheiro pode comprar...

Neste livro, que foi adaptado ao cinema por Francis Ford Cappola, Grisham acompanha-nos de novo à sala de audiências para nos apresentar um thriller jurídico que constitui uma leitura fascinante onde se combinam suspense, intensidade narrativa e humor.

Bertrand Editora, Novembro de 2019