Fomos vítimas do tempo...
Na aldeia da Barrada, o café Areias tem a porta aberta, o pequeno largo, não é mais, uma encruzilhada de caminhos, só a biblioteca ambulante permanece. O sol está implacável, não preocupa o viajante das viagens e andanças, o importante é estar presente na aldeia, não perder o contacto com os leitores. Foi muito tempo de ausência, fomos vítimas do tempo, disse a Maria da Conceição. Veio devolver as histórias, religiosamente colocadas num local seguro da sua casa. Não quis agrupar com as que trouxe de outra residência. Foi afetuosa com as histórias da biblioteca ambulante, são essenciais para os leitores das aldeias da minha terra.