As histórias causam espontaneidades ...
As leitoras, hoje estão focadas nas revistas de bordados, gostam de estarem reunidas, têm prazer em decorar tecidos utilizando as linhas. Exploram os periódicos com a vista e com as mãos a esforçarem as folhas de um lado para o outro, nada lhes escapa nas observações, usam uma linguagem técnica da qual não percebo nada. Embaraçado, tento estar disponível para ajudar quando questionado por um desenho desejado, para ornamentar uma almofada, um exemplo. Entraram cheias de vontade para falarem com o viajante das viagens e andanças, estou habituado a estes falares frívolos, importantes no momento da chegada, já compreendem a minha prontidão a responder ao mesmo tempo a todas. Os bordados impressos no papel, imediatamente andam de mão em mão, mentalmente são elaborados ali a segurarem os exemplares firmemente. O instante da permanência na biblioteca ambulante contém risos, gargalhadas, expressões diversas, nos rostos, variações nas vozes, os gestos, maneiras distintas de comunicarem. As histórias causam espontaneidades que os próprios leitores não admitem como verdadeiras, como espectador confirmo o encanto, e a transformação nos aspectos assumidos de maneira pública.