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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

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A pequenada está atenta ao que a professora diz, apontando ao mesmo tempo para o topo da árvore sob a qual estão todas observando as folhas. Daqui a pouco estarão todas no interior da biblioteca ambulante a misturar as histórias. A prepararem a salada composta por enredos diversos,  de palavras e figuras, pessoas, animais, casas, nuvens, estrelas, e muitas mais, envolvidos em camadas coloridas. Depois, quando se forem embora, para a sala de aula, é a vez do viajante das viagens e andanças, voltar a colocar nos sítios certos, a mixórdia de letras e palavras. Procuram o pontinho da letra i, por indicação da professora, são explorações realizadas nas primeiras palavras caídas da árvore das histórias. Com o outono à porta, a queda das folhas na biblioteca ambulante fertilizará todos os que gostam de sentirem o vento que traz as palavras. Delicadas, as letras batem no rosto como se fossem gotas de chuva, não molham, perspectivam viagens nas nuvens a descobrirem novos horizontes.