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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Não foi só apresentar, argumentar, contestar e polemizar, os últimos dias no 2º Encontro Internacional das Bibliotecas Itinerantes em Pombal. Ir descobrir novas viagens e andanças pelas aldeias de outras terras, promover o livro e a leitura, conhecer outros sonhadores, transportar outras experiências, é disto que se constroem as bibliotecas itinerantes. Solidificar as suas características, a nossa paixão de levar e trazer histórias, comunicando com diferentes pessoas que têm em comum o gosto pela leitura. Sabemos seduzir, aceitamos a vontade das pessoas, dos leitores, não leitores, dos que nunca aprenderam a lerem. Mediamos sentimentos e solidões com as histórias, amenizadoras de conflitos íntimos, de alguma desordem colectiva também. Queremos continuar assim, transpor as histórias para outras ocupações não é o mesmo que conduzir as pessoas a outras dimensões. A confronta-los nos diversos contextos dos enredos, encarnando os personagens que perseguem nas páginas cheias de vontade de serem exploradas. Vou, vamos,  ali, além, acolá, com as letras, às aldeias das  nossas terras, queremos continuar o que sempre fomos, sermos feitiçeiros com as palavras.