Como as que lemos nas histórias ...
O sol quente bate-me nas costas, vestígio do verão de S. Martinho, há uma mistura de roupas usadas pelas pessoas a deambularem na fuga que a estrada faz junto ao café. Uns trazem na cabeça gorros de lã, na esplanada, trajam camisolas com manga curta, bebem minis frescas, têm por companhia os tremoços e amendoins. Chegaram mais, combinam a presença num evento automobilístico, a conversa entre eles concentra-se nos automóveis modificados, Tuning. Imitam sons de motores, estão entusiasmados, a troca de palavras leva-os a toda a velocidade procurando aventuras. Como as que lemos nas histórias. O arranque do automóvel de um deles alarmou os mais distraídos, pôs-se em marcha repentinamente, um escritor do asfalto, a querer um final rápido para a sua história. Desejo um final alegre para as histórias destes jovens, a reclamarem a sua inclusão, demonstrando a exclusão por não compartilharem as obrigações sociais.