Perde o fio das novidades ...
historiasabeirario
O sol brilha, os pássaros produzem sons de fazer inveja a muitas orquestras, plateias de perder a vista num pavimento verde. Espectadores são os animais, aves de espécies diferentes aplaudindo de pé a cantoria dos predestinados, enchendo os ouvidos do viajante das viagens e andanças. A primavera demonstra capacidades, dar um empurrão aos aldeões, um deles, aproximou-se da biblioteca ambulante, manuseando o telemóvel, tentando captar o wi-fi que permite o acesso à internet. Ficou sentado no banco da paragem dos transportes públicos, debaixo da cobertura, protegendo-se do aperto dos braços do sol. Pesquisa a meteorologia dos próximos dias, verificará, a partir de amanhã a chuva volta, o dia hoje, será uma recordação amanhã, quente, cheio de alegria, oportunidade perdida de ter histórias para ler num dia de aguaceiros persistente. Parti, outra aldeia esperava as histórias, no momento em que o maquinismo do motor da biblioteca ambulante, produziu os primeiros sons do inicio de outra viagem, o aldeão soube da brevidade para o final da ligação ao exterior. Um sismo de emoções ocorreram naquele homem ao ver a comunicação deixá-lo ali, só, na aldeia; sem os amigos da rede social. Sem saber, quando, onde; encontrar novamente a amarra que o prende aos amigos, por detrás da internet. Perde o fio das novidades, das notícias, da vida fingida. As histórias ali à mão, deixou-as fugir, não houve da sua parte um pouco de curiosidade para entrar na biblioteca ambulante, experimentar ler um pouco, agravar a curiosidade.