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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

13.02.19

Voltará sempre


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Só a água da ribeira a envolver-se não chega para que o rio que chega da Serra da Estrela, se acomode totalmente no seu leito. A rádio comemora o seu dia mundial, na Comercial como sempre os seus medianeiros bem dispostos, andam pelas ruas de Lisboa num autocarro transformado em estúdio, lançando música que anima outro com a viatura modificada. A biblioteca ambulante percorre nas viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra, quilómetros de asfalto, cativando (...)
04.01.19

As histórias confiam


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Apesar da barreira da névoa o sol consegiu posicionar-se mais alto,  motivando as viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra. A biblioteca ambulante rumou à aldeia da Bairrada, pelo caminho a paisagem surpreendeu no lugar de Sentieiras do Souto onde a geada é rainha. O imenso tapete branco formado nas margens da ribeira, vazando logo de seguida no rio, mais parecia as planícies geladas do norte da europa. Após transpôr este vale apertado a bilioteca (...)
23.11.18

Resistirem a estarem esquecidos


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  As brumas abraçam as viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra, aldeias espreitam, o declínio das cores da paisagem, árvores enormes surgem bruscamente do denso nevoeiro imitando gigantes, todo este cenário a biblioteca ambulante descobre até á aldeia da Bairrada. Por curvas e contracurvas, caminhos longos, curtos, largos, estreitos, subindo, descendo a biblioteca com as suas histórias não desiste daqueles que estão ausentes saciando-lhes a vontade de (...)
06.11.18

Sem barreiras


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 O rio paulatinamente vai conquistando as margens, um esforço que não depende só dele, as barreiras artificiais a montante sobretudo, e a pluviosidade que ainda agora vai no início da estação. As viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra na biblioteca ambulante, igualmente conquistam leitores. A sua afluência à biblioteca, às histórias, é da mesma forma que o rio, tem altos e baixos, outras barreiras se interpõem. Mas uma força maior vai rompendo, (...)
25.09.18

Sopra um vento


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 A rádio comercial com o Dia dos One Hit Wonders a soar, é a companhia na biblioteca ambulante nas viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra, desta manhã na deslocação à aldeia da Bairrada. Sopra um vento quente e musculoso de vez enquando. O rio Zêzere a pouco e pouco desvenda as suas margens, mesmo assim continua imponente no seu curso até à muralha que o detém. As histórias nas prateleiras estão expectantes pelos visitantes da biblioteca, aqui cabem (...)
10.07.18

Teria sido tudo diferente


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O som das moto-serra, cortando as árvores na floresta ecoa do fundo do vale. Esta actividade profissional ainda gera emprego a uns quantos valorosos trabalhadores nas aldeias visitadas pela biblioteca ambulante, nas viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra. O risco de extinção desta indústria actualmente é enorme, se não forem criados obstáculos ás sucessivas ignições durante os meses mais quentes, sejam elas de origem natural ou criminal, de modo a evitar o (...)
28.05.18

Abrantinos e forasteiros


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  Estacionado na biblioteca ambulante na parte superior da aldeia da Bairrada, onde as viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra me trouxeram, a ramagem do arvoredo oscila de um lado para o outro. Lá em baixo o rio teima em esvaziar as suas barrigas de água. Mais alguns dias e o calor instala-se definitavamente na  estação que lhe pertence, os refúgios aprazíveis das  suas margens, necessitam que a água perca influência, para que surjam as praias fluviáveis. (...)
30.04.18

Motivar as aldeias


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Na horta, uma moto enxada realiza o seu trabalho lavrando a terra, empurrada pelo homem, com algum esforço a faz mover, tornando o solo de uma cor castanha escura. As suas rodas dentadas movem a terra, formando um longo e direito rego com alguma profundidade, onde se irão alojar as sementes. Lá em baixo o rio tem as suas águas paradas, tão apertado que está dentro do leito. As gotas geradas pelo orvalho da madrugada, cintilam nas folhas das árvores, quando atigindas pelos raios (...)