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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

18.Mai.23

Os Coldplay não param de ...

historiasabeirario
O vento fustiga as aldeias da minha terra, esgota a paciência, ouço as  pessoas a falarem sozinhas na rua, ralham com a aragem pestífera, com os cabelos inquietos, com elas próprias, pelo dever de andarem na rua. A incumbência de virem à biblioteca ambulante não é reclamada, entram desarranjadas pela força da ventania, pela vontade de quererem ler histórias. Livram-se do cansaço causado pelo mal-estar da ventania, a pesquisarem histórias, lendo pequenos   excertos,  ou (...)
17.Mai.23

Estilos não faltam nas histórias ...

historiasabeirario
O calor abraçou a tarde depois da ventania acalmar, uma excentricidade que não faz falta nenhuma nas viagens e andanças com letras. Felizmente os leitores hoje abriram as portas das suas casas, e definiram vontade de saírem, virem à biblioteca ambulante, devolverem as histórias, levarem outras. Os cabelos no ar, foram só episódios rocambolescos, peripécias para os prenderem. A segurarem as histórias, não foi fácil, quem não passou pela experiência foram aqueles com menos (...)
16.Mai.23

Sei quando volta o período ...

historiasabeirario
A tarde está estranha, há ribeiros a perderam o sorriso, a água esgota-se, ficam as pedras, camas onde ninguém se quer deitar. Será por isto, que hoje os leitores desistiram de se juntarem com as histórias na biblioteca ambulante. Mencionei a anormalidade a envolver esta parte do dia, possivelmente os leitores caíram neste vazio e não conseguem subir, voltar para as histórias. Sei de um, assíduo leitor, de um momento para o outro, a vida pregou-lhe uma partida, perdeu a mulher, (...)
15.Mai.23

Quero estar bonita ...

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Completei dez anos ao serviço das pessoas, dos leitores, nas viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra. Trouxeram uma surpresa, levaram-me a uma costureira para realizar medidas, altura, largura, para um vestido novo, de padrão diferente, com estampas no tecido, marcadas pelo património abrantino, os livros, os quais Abrantes sempre partilhou nas suas bibliotecas, ainda na primeira metade do século XIX até aos dias de hoje com os leitores. Os monumentos onde o (...)
15.Mai.23

Quero estar bonita ...

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Completei dez anos ao serviço das pessoas, dos leitores, nas viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra. Trouxeram uma surpresa, levaram-me a uma costureira para realizar medidas, altura, largura, para um vestido novo, de padrão diferente, com estampas no tecido, marcadas pelo património abrantino, os livros, os quais Abrantes sempre partilhou nas suas bibliotecas, ainda na primeira metade do século XIX até aos dias de hoje com os leitores. Os monumentos onde o (...)
11.Mai.23

Não são fiéis ...

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De rostos atentos à face interior da história, as leitoras procuram em pouca quantidade de palavras, descobrirem nas pontas soltas do enredo, motivos para se apropriarem das mesmas e daí retirarem prazer na leitura. Nem sempre acontece esta exploração, há quem leve histórias pelo poder sedutor exercido pelas capas aos olhares curiosos, deambulam de um lado para o outro no interior da biblioteca ambulante até obterem a mais alegre. A medida do espaço ocupado pelas folhas na (...)
10.Mai.23

Vidas a acontecerem nas páginas ...

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A luz brilhante cega o viajante das viagens e andanças, piora a qualidade da fotografia sem filtros, é imprescindível a iluminar o leitor na biblioteca ambulante. A claridade, o conhecimento das coisas transmitidas pelas histórias, a aceitação do acesso da leitura através da mobilidade, nos caminhos, nas veias no interior de um organismo, a permitirem o movimento das palavras. Enredos a circularem, a  esclarecem leitores nos cantos mais longínquos do território das aldeias da (...)
09.Mai.23

Julguei que subisse às ...

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  Um gato do campo cheio de curiosidade, sem acanhamento entrou na biblioteca ambulante. O seu olhar inquieto percorreu o espaço de um lado para o outro, o comportamento traquina não o deixou muito tempo no mesmo sítio. Julguei que subisse às estantes mais altas,  parecia que sabia ler quando os olhos poisavam na lombada das histórias, estendia uma das patas dianteiras, tentando abrir as páginas. Mas não passou de um palpite meu, a passagem do vento a entrar e a sair pela porta (...)
08.Mai.23

Acordeão agarrado pela objectiva da máquina ....

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Há circunstâncias nas viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra, nas palavras escritas nas histórias, nas pessoas, que implicam captar momentos mais profundos. Foi o caso da fotografia do tocador de acordeão agarrado pela objectiva da máquina de perdurar ocasiões. Desde pequeno colheu os ensinamentos do avô, do pai, agora com demasiado tempo para ser usado, entretém quando pretendido as pessoas nas romarias, em bailaricos, na biblioteca ambulante, mais (...)
05.Mai.23

O início da primavera traz sempre lampejos ...

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  As papoilas, plantas espontâneas continuam a aparecerem em todo o lado, na charneca, nos terrenos fronteiriços com as aldeias. O início da primavera traz sempre lampejos vermelhos destas flores a estenderem-se até as perdermos de vista. Os leitores são um pouco assim, um brilho passageiro que acontece na biblioteca ambulante de manhã ou de tarde nas viagens e andanças com letras. Um remédio para as histórias todas as vezes que experimentam ler as suas páginas. No antigo (...)