A água é vida...
O resguardo que a manhã trouxe com as nuvens favorece a temperatura delicada que se faz sentir. Assim estão os leitores na relação com a biblioteca ambulante, da presença destes à ausência, uma linha frágil os separa das histórias. Os pingos da chuva mais grossos, asseguram a veracidade do que acabei de escrever, é complicado não ter leitores, as histórias ficam abandonadas. Não há agitação, diálogos, ficamos vazios, ignorantes no vínculo que construimos, com sede da oralidade, das palavras que aprendemos. Noutra acepção, a água libertada das nuvens está a matar a sede das nascentes, assegurando a comunicação desta pelo escoamento nos rios e fontes. No exterior o odor a terra molhada aproxima-nos do Outono, a água é vida, a leitura ensina a saber viver.