A claridade trouxe leitores...
A chuva varre tudo por onde passa, na estrada que leva as histórias, a água escorre da vala que a margeia inundando-a. Todo o cuidado é pouco, na condução da biblioteca ambulante em direcção às aldeias fixadas no itinerário. O céu abarrotado de nuvens escuras converte o dia em noite, as luzes brancas e amarelas dos faróis dos automóveis projectam-se ao longe. Podiam ser fogaréus numa procissão, marchando devagar, acompanhando o padre e fiéis. Na aldeia a claridade trouxe leitores, apressados não vá a água cair outra vez celerada, é sem sensibilidade que chega cá abaixo. Não interessa faz falta para encher os rios e seus afluentes, traz esperança para os dias vindouros.