A levar a boa nova...
Uma névoa suave produzida pela cortiça a ser mergulhada em água a ferver, ocupa a extensa planície que acompanha a estrada que leva a biblioteca ao destino. O gado indiferente procura a erva fresca que começa a despontar junto dos sobreiros e carvalhos. As histórias não param na viagem que as conduz à aldeia do Vale das Mós, debaixo de um sol que hoje ainda estará inclemente ao viajante das viagens e andanças. A pequenada da não quis de ter a posse das histórias nas suas mãos, exploram as coloridas páginas, bichos, árvores e bonecos mantêm-nos atentos. Além disso os graúdos marcam presença, folheando, lendo apressadamente conteúdos que ajudarão a resolver o que levar. A manhã não terminou, a biblioteca ambulante, não tarda a partir para outras aldeias, tentando alcançar novos leitores, a levar a boa nova, as histórias estão de volta.