A permanência...
O tempo fresco mantém-se nas viagens e andanças com letras, na aldeia de S. Facundo o bulício matinal dos aldeões nos afazeres profissionais e domésticos é de tal empenho que a biblioteca ambulante escapa às suas vistas. Nestas primeiras horas do dia nas aldeias, as suas gentes transformam-se aos olhos do viajante das viagens e andanças, são comunidades com escassa população, mas quando se libertam por motivos diversos tornam os lugares alegres e robustos. Na verdade, não é bem assim, é apenas o sentimento de quem permanece pouco tempo, ou quem desconhece as maleitas sociais. Nestes pequenos centros a biblioteca ambulante destaca-se, uns a curiosidade por estar abastada de histórias, noutros (poucos) a leitura, outros a presença, indícios de algo para acontecer (nunca acontece). A permanência em lugares isolados, para alguns são momentos de segurança, sem saberem que ali tão próximo está um universo de fazer sonhar.