A primeira vez que a vi ...
[Fotografia: edição nº 11.821 do jornal Público ]
O texto de hoje indiscutivelmente menciona a morte daquela que foi a carismática rainha, Isabel II. Com ela terminou o séc XX, testemunha e cúmplice da história contemporânea, destaco a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Fria, Criação do Estado de Israel, Guerra do Vietname, chegada do homem à Lua, a Queda do Muro de Berlim, Dissolução da União Soviética e Assinatura do Tratado de Maastricht, entre outros. A primeira vez que a vi, na televisão, uma figura a preto e branco, um acontecimento tecnológico trouxe a imagem colorida, foi assim cheia de cor, a sorrir que a gravei na memória a última vez, quando a vi novamente na televisão, empossando outra mulher, Liz Truss, a nova primeira ministra britânica. Até ao fim, a responsabilidade do cargo esteve sempre primeiro que tudo, mesmo a privacidade. O mundo mudou, outro rei, a Biblioteca, cápsula do tempo, soberana a conservar a história, sustenta a informação, oral, escrita, acústica e visual. Onde princesas e príncipes mantêm dão a conhecer, levam aos locais mais incomuns toda esta reunião de conhecimentos.