Apreciem as histórias
Na aldeia de São Facundo a manhã desenvolve-se ao som das melodias da passarada, escondida na enorme tília, no adro da Igreja. É a primeira vez que a biblioteca ambulante permanece junto do templo, a sombra e o perfume das flores da árvore convidaram o viajante das viagens e andanças a deter a marcha. Não sei se haverá apoio, novos leitores, subitamente uma mulher surge segurando um balde numa das mãos, despeja a água suja da lavagem do chão da entrada da sua casa. Anda por ali de balde na mão, atravessa a estrada, fala com alguém. Uma vizinha, defronte, veio espreitar, um carro enorme, cheio de letras e tiras coloridas, coladas na carroçaria, não é usual na sua aldeia. E logo ali naquele lugar, onde nunca esteve, na próxima visita quero que se aproximem mais, entrem, apreciem as histórias.