As árvores acenam ...
As árvores acenam, alegres, o regresso da biblioteca ambulante às aldeias da minha terra. As histórias não esperavam encontrar a frescura que se faz sentir ao longo do dia. O viajante das viagens e andanças não reclama sobre o calor. Nas primeiras horas, os leitores recusaram estar presentes na biblioteca ambulante. A interrupção prolongada, apesar de saberem, possuírem o horário, quebra hábitos, deixaram de ver, de ouvirem dizer, da passagem da biblioteca ambulante nas estradas, na charneca, acompanhando o rio, o período de tempo estacionada nas aldeias. A falta de comparência produz ignorância nos leitores, no viajante das viagens e andanças, abandonados, presos no tempo a ouvirmos os murmúrios do silêncio.