As de antigamente eram boas...
A carrinha da padeira prestava os últimos serviços quando a biblioteca ambulante estacionava na aldeia do Tubaral. As mesmas mulheres, as do outro tempo, continuam sentadas segurando os sacos com o pão fresco. De um lado para o outro, um rafeiro farejava, um pouco de pão convinha, mas não para os dentes do cão. A padeira seguiu outro destino, ficaram as mulheres, pouco depois desamarraram os mexericos, uma a uma foram aos seus desígnios. Foi com surpresa que o viajante das viagens e andanças viu uma a dirigir-se na direcção da biblioteca ambulante. Após uma curta conversa foi convidada a entrar, olhou as histórias, as de antigamente eram boas. Aliciei-a com uma contemporânea, assentou o seu nome como leitora e lá foi para casa com a história, e o saco do pão. O cão nunca a deixou de a acompanhar.