As histórias visitam a aldeia
A chuva voltou acanhadamente ás viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra, assim estão os leitores da aldeia de Martinchel, retraídos com a leitura. Na biblioteca ambulante, o viajante das viagens e andanças observa raras as pessoas, uma duas, usaram o serviço do multibanco defronte da biblioteca ambulante no outro lado da estrada. Aqui o dinheiro é o grande rival das histórias ( agora mesmo, uma homem levanta dinheiro no ATM ), a biblioteca ambulante além das histórias devia permitir outros serviços concorrentes. Dar dinheiro não é possível, consentir acessibilidades pode ser realizável, pagar a água, pagar a luz, adquirir bens conectado com a internet, contar, recontar histórias. Pode rir, pode chorar, até impressionar, as histórias estão mesmo á mão de quem passa sem parar, atentos á estrada, mãos no volante, uns devagar, outros apressados, cigarros presos nos lábios, pensamentos distantes. Há quem se esforça e roda a cabeça no sentido da biblioteca ambulante, um olhar rápido, nostálgico, de saudade de uma infância que já foi, de surpresa. É sempre assim nos dias em que as histórias visitam a aldeia.