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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

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Ontem ao final da tarde, um hábito que efectuo em muitas outras circunstâncias, deambulei pela única livraria da cidade. Livraria, isto é, uma extensão envolvendo além de histórias, papelaria e acessórios relacionados com a escrita. Ali estou eu, a tirar a repor histórias, leio contracapas, badanas, conheço biografias, bibliografias. A ler fragmentos, cativando na memória futuras compras, perco-me, esqueço-me do tempo a passar. Estou no lado contrário, o lugar dos que frequentam a biblioteca ambulante, sob o impulso da curiosidade de conhecer mais ainda, é nestas pequenas viagens a percorrer no espaço de pouco mais 100m2, de olhar atento que encontro pequenos tesouros, incógnitos. Foi assim  ao folhear um deles, sem me recordar do título e do autor, coincidente com um texto que escrevi, causador de uma pequena fricção, que não é relevante para aqui, deparei com a frase «as palavras escritas são perigosas». E para quem as lê o que são?