As suas raízes ...
Num céu forrado de cinzento, destacam-se as cores das folhas agarradas aos ramos das árvores. Não sendo uma árvore, figuradamente posso referir o contrário, as suas raízes aumentam consoante a presença nas aldeias, os leitores conquistados, os que virão submetidos por um livro de cada vez. As cores enraizadas na estrutura metálica, anunciam a sua identidade, obrigam quem se cruza a desistir de olhar na direcção que segue, para se virar no sentido do seu destino. Uma árvore cujos frutos modificam quem os colhe, tornando-os experientes, até mesmo indisciplinados com princípios instalados. A desesperança do dia não deixa dúvidas, atraiçoado pela noite precipitada, uma chuva semelhante a alfinetes a picarem, prováveis leitores não querendo arriscar o mau tempo, resta-me partir.