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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

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Está difícil de acompanhar as letras pelas aldeias da minha terra, os leitores, as histórias escolhidas temporariamente, têm ocupado o viajante das viagens e andanças. Sem tempo para escrever, vendo os dias transformarem-se, as manhãs enevoadas, as tardes asfixiadas por nuvens, o outono pronunciando-se, deixando para trás, imperceptível, um verão demasiadamente quente. Viajar, sem as temperaturas infernais traz outro ânimo ao bibliotecário, aos leitores, a rapidez da noite devolve a vontade de lerem. Cessam os trabalhos ao ar livre mais cedo, adaptam-se maneiras de viverem ao tempo que se aproxima, despontam outras vidas, explorando as páginas das histórias ao serão. A azeitona engrossou com as recentes chuvas, o olival está ansioso pela campanha que se avizinha, a extracção do óleo temperará pratos, a leitura conciliará as pessoas.