Cres.ser nas histórias da BIA
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Um tractor abastecido da alfaia agrícola, avança lentamente, arrastando as ervas por onde passa, puxando-as com força pelo princípio. As ervas cresceram, estão sem controle, o risco de incêndio é enorme, há que preparar os terrenos para receberem em segurança a violência do calor. A poeira no ar é visível quando a biblioteca se aproxima do local onde decorre o desbaste. Na passagem pela aldeia da Bemposta, há, quem ainda, termine a caiação dos muros. A festa anual da Ascensão na aldeia, inicia-se amanhã, tem de estar tudo bem apresentado. A sombra do plátano não é suficiente para eliminar o calor no largo em Alferrarede, são poucas as pessoas que o atravessam. Uma delas veio na direcção da biblioteca ambulante, traz um livro na mão. A temperatura elevada não conseguiu demover a leitora de ausentar-se da sua casa, de vir renovar a leitura. Há «Manta de histórias» concluídas, há memórias perpetuadas em partes, ou sobras de tecidos. Há leitoras felizes pela escrita diferente. Há, Cres.ser nas histórias da BIA.