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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

24.02.25

Demais para os leitores ...


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A alergia aos pólen trata-me com despeito, ainda agora está no início, se bem que, indistintamente a primavera ande por aí, nas aldeias da minha terra. Também a biblioteca ambulante regressou, mostrando-se vagamente, após um intervalo longo. Demais para os leitores, para o viajante das viagens e andanças. Infelizmente a leitura continua no segundo plano, nas decisões, na determinação de objectivos. Um desarranjo no maquinismo da porta grande, impediu esta de visitar as aldeias da minha terra, uma desgraça, os leitores ficaram sem histórias. A primavera é o retorno da leitura às aldeias da minha terra, da alegria, das pequenas flores coloridas, das palavras, a emergirem nos campos, na imaginação dos leitores. As flores das amendoeiras, agitando-se ao sabor do vento leve, são as palavras novas que o campo escreve neste princípio da história nova. Uma sucessão natural destes mesmos acontecimentos, manifestam-se nas aldeias da minha terra. Destacam-se uns mais do que outros, as palavras nas histórias também são assim. Choram, pela falta de estima, gritam, marcando a presença, sorriem, quando estão em boas mãos.

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