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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

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Felizmente as aldeias da minha terra estão limpas de fumo, o céu azul, com as crianças a visitarem a biblioteca ambulante. Uns pela primeira vez, outros já admitidos na iniciação da leitura, com as histórias, lidas pela professora na biblioteca ambulante, ou na escola. Hoje a turma veio toda, com o objectivo de fazerem novos amigos(as), personagens das histórias. Animais que falam, pessoas fantásticas que conseguem desafiar lobos, irem á lua, sem medo de monstros, a brincarem com dinossauros. Tudo isto é possível nas histórias, páginas cheias de imaginação à solta, com os pequenos leitores a escutarem atentamente, a sonharem, serem eles os heróis a correrem atrás das palavras pronunciadas pela professora. Devaneio não falta na biblioteca ambulante, as histórias estão cheias dele, o viajante das viagens e andanças é um criador de expectativas, cada leitor é uma delas. A presença destes, todos diferentes, todos iguais no prazer da leitura, são um desafio para aconselhar leituras, para saber escuta-los, ou saber provoca-los. Fazer com que saiam da tranquilidade habitual, incitar a presença deles sempre que a biblioteca ambulante se demore na aldeia. Seduzi-los com histórias novas, autores que nunca tenham lido, causar curiosidade na exploração de caminhos desconhecidos. Produzir conhecimento com as histórias que trazem, fomentar oralidades, trazer ao presente memórias, planearmos o futuro com mais exigência com as histórias, na leitura.