Esperam devagar
A tarde quente na aldeia de Lampreia, afugenta os aldeões da rua, mais adiante noutra aldeia para onde a biblioteca ambulante se deslocou, Casa Branca separada em duas pela estrada nacional 118, na qual o trânsito não tem preguiça. Em cada parte, dois cafés unidos com a via, onde homens sentados, abrigados nas sombras dos toldos das esplanadas, esperam devagar que a duração do dia avance. São velhos, já trabalharam, casaram, com filhos criados, para eles agora esta parte das suas vidas segue em frente como a água de um ribeiro num dia de verão.