Gisele e Hugo
Gisele, Hugo e outras antes são depressões atmosféricas que nos tornaram desatentos nas últimas semanas, em relação ao ressurgimento da primavera. Está instalada no território, apesar de andar envergonhada, as plantas têm as suas pequenas flores despertas para os dias mais longos que aí vêm. As árvores de fruto vão floreando, mais perto do verão os seus frutos estarão aptos para serem colhidos. Não obstante de andarmos com o mau estar do tempo que nos assolou, as terras ainda não absorveram toda a água caída, haverá mais alguma instabilidade climatérica, devemos continuar rumando nas viagens que encontramos diáriamente. As viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra, são um exemplo, a paisagem onde ocorre os seus itinerários vai-se alterando pela acção do homem, quer pela da natureza. Florestas destruídas pelo fogo, leitos das ribeiras mais alargados derivado das enxurradas, o rio Zêzere excessivamente gordo, panoramas modificados, tudo é novo nesta viagem até à aldeia da Carreira do Mato.