Histórias narradas noutro tempo (revistas e corrigidas)
Tarde abrasadora nas viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra, na aldeia do Souto, estão trinta e dois graus de temperatura. O corpo torna-se trôpego no interior da biblioteca ambulante, não está preparado para esta tirania do astro rei. Debaixo dele formam-se castelos, são nuvens cinzentas , esbatem-se para o branco, tornando esta parte do dia asfixiante. Dia Internacional do Livro, quero que os livros, meus companheiros diários nas viagens, sejam manuseados e lidos, venham busca-los, para as suas histórias serem propagadas por todas as aldeias. Mesmo aqueles que não saibam ler, as ouçam das bocas de quem as lê, sejam comentadas, nos cafés, no trabalho, na rua, causem possibilidades de ultrapassagem para o isolamento e melhorias das suas aldeias.Souto, 23 de abril de 2018.