30 Abr, 2018
Lareiras e salamandras
Nas minhas costas, o sol esconde-se, o intervalo até Alvega, nas viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra, foi curto. As águas do ribeiro deixam-me perplexo, pela fugacidade demonstrada no seu estreito leito. Está esfriando, aproveitando os escassos raios do sol, alguns aldeões encontram-se na esplanada do café, são jovens, os velhos não se avistam, possivelmente abrigados nas suas casas, onde lareiras e salamandras ainda cintilam.