Levando a demasiadas palavras e a coisa nenhuma
Retornar á aldeia de Sentieiras na biblioteca ambulante, percorrer a estrada ziguezangueante, descer vertiginosamente os últimos metros, estacionar junto do Mercadinho da Fonte, é sempre motivante. Depois de beber um café, deixar á disposição o jornal A Bola, as falas rumam na direcção do jogo da noite anterior, entre o Sporting e o Famalicão. Como sportinguista ouvi comentários trocistas, a rivalidade saudável dos adeptos das agremiações da 2ª circular é por demais evidente nas aldeias das viagens e andanças, levando a demasiadas palavras e a coisa nenhuma. O sol continua ausente, os leitores também, mais uma vez as histórias receiam a impassibilidade, os afazeres, os quotidianos, as arrelias, afastam-nos, voltam noutro dia, confiam nas histórias, estão semprea regressar com narrativas diferentes, com outros acontecimentos.