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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

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Logo pela manhã a paisagem dos terrenos junto ao rio Tejo no Tainho é de despertar o interesse, neles longos sulcos perfeitos e rectilíneos esperam pelas sementes. Motivação que baste para o início das viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra, seguindo outra alternativa pela nacional nº2 , rolando até ao Sardoal na biblioteca ambulante, passando ao redor da vila, avisto o Jardim das Cameleiras, onde uma grande parte de mim descansa eternamente sob flores vermelhas, brancas e rosadas, agarradas aos ramos das camélias de idade avançada. Muitas perdem as pétalas, dando origem a tapeçarias extemporâneas. Finalmente as histórias fixam-se na aldeia do Carril, a tranquilidade abunda, os sons vindos de qualquer lugar da povoação, informam que eles estão cá. Acredito!