Não param, ...
O frio continua presente, os leitores também o atacam de frente usando as histórias como arma defensiva. Afastam este comportamento paralisante com a leitura, mantêm-se despertos, a decifrarem o conteúdo das histórias. Não param, vêm a biblioteca ambulante, abandonam tarefas, adoptam histórias, regressam novamente ao trabalho aspirando a noite chegar para cravarem os olhos nas páginas, na peugada das palavras, expectantes até terminarem a aventura. A tarde está prestes a ser engolida por um espesso manto cinzento, o ar gelado tem vigor, enfraqueceu o brilho do sol, quem permanecia sob a sua vivacidade afastou-se imediatamente procurando outra temperatura em casa. Começam a cair uns pingos grossos e gelados de chuva, está na altura certa para prosseguir a itinerância das viagens e andanças com letras.