Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Hoje, ao deixar o meu filho na escola fui admoestado por um agente da autoridade, ao entrar na rua circundante do estabelecimento de ensino, bem o vi (a primeira vez desde que o meu filho frequenta a escola) lá ao fundo girando os antebraços, como que a alertar, vem depressa, não interrompas a marcha. Há quatro anos para cá que enfrento (com outros pais) a fila de automóveis, diariamente no período de aulas, muitas com um quilómetro de extensão ou mais, até estacionar defronte do portão de entrada da escola. Sem prejudicar o "cortejo" parei para o meu filho sair, pediu-me logo ali, pois os colegas da turma estavam ali todos reunidos (no máximo dez). Arranquei,  logo depois estava o agente, desta vez com outro movimento, o da mão, para cima, para baixo, abrandei sem travar. - Foi a última vez que fez isso! Disse com uma voz autoritária! Eu ainda tentei arranjar uma causa para o meu procedimento e lá fui à minha vida. Não tenho nada contra o agente da autoridade, executava o seu trabalho. Só que todos os anos o problema é igual durante as aulas para se atravessar a rua principal da cidade, via de entrada e saída da mesma, uns de passagem, outros como eu entregando os filhos nas escolas secundárias que distam uma curta distância entre elas. Isto para dizer que há mais de trinta anos está projectado uma via alternativa para a resolução deste inconveniente diário. Pagamos anualmente impostos e não são poucos, negociem, adquiram os terrenos. Mas não resolvam com autoritarismo.

2 comentários

Comentar post