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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

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As nuvens estão a aprisionar a tarde na cidade que acolhe a biblioteca ambulante. De manhã os ares campestres trouxeram leitores, a proximidade com as áreas de comércio de grandes dimensões, de restaurantes com refeições preparadas e servidas rapidamente não traz mais leitores. Infelizmente abordam com mais frequência o Centro de Saúde e a Clínica Médica, ambas coladas ao local espaçoso onde as histórias habitualmente estão acomodadas. Não sabem elas e eles que as histórias curam, o tratamento por meio da leitura é bastante sedutor, atraindo o paciente a continuar a explorar géneros literários. Entram na biblioteca a pedir títulos e autores, ouviram, alguém lhes disse, escrevem bem, o enredo é apelativo. Voltam comentando a leitura decifrada, adoraram, detestaram, o tempo foi escasso, recomeçam. O remédio literário traz mudanças sucessivas à mente e ao corpo, as viagens, os saltos ao passado, ao futuro, o presente, em cada um dos lados de uma folha de papel, até esgotarem a embalagem.

 

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