Olhar páginas de horizontes ...
O sol, não abriu ainda o horizonte, a luz para a aldeia alcançar outros conhecimentos. A biblioteca ambulante, espalha a luz que pode, é o atalho para descobrir outros lugares, e povos. Entrando pela sua porta, é experienciar estímulos diferentes, atravessar uma comprida ponte suspensa. Olhar páginas de horizontes desconhecidos, sentir a agitação do equilíbrio em cima das tábuas, suportes das primeiras escritas. O vento forte bate nos rostos, paralisados na surpresa, das palavras nunca lidas, em baixo, no despenhadeiro, o rio apertado, esquiva-se dos obstáculos, sempre prontos a riscarem palavras incomodativas. Na ponte, o olhar evita o abismo, a situação está complicada, não se prevê uma resolução a curto prazo. É preferível levantarem os olhares, seguirem em frente e transporem a desgraça. O rio corre em liberdade, sem desigualdades, apesar das circunstâncias naturais, ao encontro de um oceano cheio de utopia. Depois da ponte, o caminho difícil termina numa clareira onde há luz, há tempo, para perceberem que estão na biblioteca ambulante.