Pergunta ao tempo
Pergunta ao tempo, ele é que sabe, se a primavera já se estabeleceu, pergunta ao tempo, ele é que sabe, por onde progridem as viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra. Pergunta ao tempo, ele é que sabe, da passagem da biblioteca ambulante para além do Tejo, estas e muitas outras questões absorvem a mente dos leitores, no início de mais uma semana. A resposta está na aldeia do Monte Galego e em Alvega, onde a biblioteca ambulante está e vai permanecer nesta tarde de temperatura moderada. O José foi o primeiro a trazer as histórias que se hospedaram nestas últimas semanas em sua casa, não foi de mãos a abanar, levou outras, só no final do mês é que a biblioteca voltará. No coreto situado no largo central de Alvega, os andorinhões não se cansam de entrar e sair das suas residências instaladas no topo, protegidas pelo beiral. As histórias vibraram com uma leitora de pouca idade, que pela primeira escolheu e retirou histórias na biblioteca ambulante. O relógio da torre da igreja toca seis badaladas, não tarda a super lua superará as histórias com a sua imponência, hoje quase tocaremos com as mãos na sua superfície. Oportunidade única para contar uma história sob o clarão do satélite que não se cansa de nos rodear.