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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Por meio da leitura

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O sol não para de jogar às escondidas, aparece lustroso dando ares de não querer perder o estio, de seguida não se consegue encontrar, relembrando afinal que a sua capacidade de libertar calor não se destaca nesta altura do ano. Na aldeia da Concavada, duas máquinas paradas, uma seguida da outra, maneiras diferentes de alcançar metas viajando. Errantes na acepção da palavra, desiguais nos destinos, estradistas por excelência, não se acanham aos desafios que se atravessam nos seus itinerários. Estradas boas, estradas menos boas, estradas más, não se cansam até atingir os limites propostos. Uma leva-nos ao desconhecido, sem fronteiras, conhecer novas terras, gentes, sabores, usos e costumes. A outra, traz-nos histórias diariamente ao território das viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra, há os que conseguem ir a lugares distantes, mas também há os que, sem passar para fora das suas aldeias, alcancem grandes distâncias, conheçam os mesmos  lugares, as populações, as tradições as gastronomias. Para isso têm sempre a biblioteca ambulante nas suas aldeias, manhãs e tardes satisfazendo aldeões por meio da leitura.