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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Querem aliciar as pessoas

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Os últimos dias têm estado fantásticos, mas não é imaginação minha, ao contrário do significado da palavra que pode induzir em erro, os dias cheios de sol modificam as pessoas, tenho-me cruzado com rostos sorridentes, usando roupas frescas, os sorvetes e gelados não param de ser sorvidos por bocas desejosas do verão. Tudo isto não passa de uma história ficcional da meteorologia que as viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra, transportam na biblioteca ambulante. Amanhã, após o final da leitura, reflectindo o que acábamos de ler, olhando o mundo lá fora, possivelmente a visão cinzenta da manhã traz-nos à realidade, continuamos ainda na primeira época da longa história, não muito distante da que virá a seguir. Na estrada e nas aldeias as histórias da biblioteca ambulante são desapegadas destas narrativas instáveis, livres querem aliciar as pessoas, os leitores, uns a inaugurar, a instruirem-se na leitura, outros a continuar, evitar que percam o entusiamo, mantendo-os actualizados.