Saíram leitores...
A biblioteca ambulante está em estado de pausa debaixo do grande plátano na aldeia do Vale Zebrinho, o ar invade o espaço, inquietantando as histórias. O som penetrante do vento atravessando a copa da velha árvore, assemelha-se a um suspiro de alívio, uma convocação, finalmente a sua sombra tem utilidade. A pouca densidade populacional da aldeia não traz pessoas ao redor da imponente árvore, só a biblioteca ambulante poderá incluir esperança. Os sussurros do vento trouxeram dois jovens, entraram apreensivos, olhares curiosos percorreram as estantes, marcaram histórias, assentaram os seus nomes, saíram leitores. Obrigado.