Será desta que...
Os cães ladram, o barulho ensurdecedor do tractor lavrando a terra, logo junto da biblioteca ambulante, o galo a cantar, a energia da aldeia é protagonista nesta manhã, nas viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra no Vale de Horta. Homens cuidam da terra, a enxada rasga a terra, a mangueira que se prolonga até ao ribeiro, expulsa a água que traz no seu interior. Na figueira os frutos aumentam o tamanho, o sol também tem a sua graça neste período. Será desta que a estação fica estável? Na rádio ouço que o calor vem aí, não quero que seja como na última vez, foi opressivo. Que não deixe de vir, mas ameno, acompanhado, como um refresco. Vale de Horta, 4 de maio de 2018.