Só um gato...
O café no pequeno largo onde tudo acontece, inclusive local de estacionamento da biblioteca ambulante, está encerrado. As férias de alguns habitantes da aldeia da Amoreira ainda decorrem, com isto o núcleo está vazado de gente. Só um gato se atreveu a espreitar, um enigma a tarde de hoje na aldeia, uma coisa puxa a outra, sem o princípio da corrente, não sei se a extremidade terá sucesso. Os diversos diálogos, junto da porta do estabelecimento ao mesmo tempo que consomem cigarros, o som da máquina do café, automóveis a largar gente, as saudações de quem não se avistou, são ausências significativas no quotidiano da aldeia. Insuficiência de leitores para as histórias que não têm descanso, sempre dispostas, até para os que interrompem as actividades profissionais.