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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

14.Ago.23

A ausência de ocupação ...

historiasabeirario
O espaço no centro da aldeia está a ser cuidadosamente limpo, as ervas daninhas são arrancadas por alfaias mecanizadas, o restante acumulado na rua é afastado violentamente pelo sopro de outra máquina. Substituta de Éolo, o Deus do vento, esta é manobrada por um homem, é possível que seja Zeus, pai dos deuses, só tem de fazer pressão com um dedo num botão, depois os mecanismos recebem a energia e o soprador de folhas ganha vida, os quatro grandes ventos fazem o resto, levando (...)
17.Mai.23

Estilos não faltam nas histórias ...

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O calor abraçou a tarde depois da ventania acalmar, uma excentricidade que não faz falta nenhuma nas viagens e andanças com letras. Felizmente os leitores hoje abriram as portas das suas casas, e definiram vontade de saírem, virem à biblioteca ambulante, devolverem as histórias, levarem outras. Os cabelos no ar, foram só episódios rocambolescos, peripécias para os prenderem. A segurarem as histórias, não foi fácil, quem não passou pela experiência foram aqueles com menos (...)
27.Out.22

Pequena no tamanho ...

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O largo tem pessoas, sentados sob a esplanada que acompanha o desvio que a calçada tem para a entrada da rua ser ampla. Defronte, estão mais mesas e cadeiras ocupadas por mulheres, falam sem parar, raspando pequenas cartolinas da sorte. O homem que assa os frangos, vende hortaliças, flores e sei lá mais o quê, arruma o negócio na carrinha sem tirar o cigarro da boca.  Acompanhado por outro que tem a totalidade do rosto coberto por uma espessa manta de pêlos, sobressaindo o (...)
30.Ago.21

Autor desconhecido...

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As fotografias biográficas do Antonio Botto oscilam, penduradas nas guitas que atravessam o interior da biblioteca ambulante, aparentam terem vida própria. Não mencionam, a sua apresentação aos aldeões está por um fio, tal e qual como elas estão aos olhos de quem as queira descobrir. Autor desconhecido na maioria das aldeias da minha terra, foi nas viagens e andanças que se deu a conhecer, onde nasceu, o percurso literário, o fim trágico da sua existência no  Rio de Janeiro. (...)
17.Ago.21

Se fosse hoje era...

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Lugar onde as pessoas da aldeia se abastecem, e frequentam para beber café, um copo, ter conhecimento das novidades. Ponto de encontro dos velhos e dos novos, o Mercadinho da Fonte em Sentieiras, foi hoje, entre embalagens de massas, arroz, leite, enchidos, carne, peixe, e sei lá mais o quê,  palco para saber mais sobre António Botto. Homem diversificado na literatura, nasceu na aldeia da Concavada, no concelho de Abrantes, a 17 de Agosto de 1897. Estamos pois a celebrar o (...)
12.Ago.21

À roda da Bia...

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À roda da Bia a cantar a mulher perfeita, à roda da Bia a lembrar o poeta. À roda da Bia a falar de Fátima. À roda da Bia, estão Motivos de beleza em rostos ocupados pela rudeza. À roda da Bia, Ainda não se escreveu a história toda. À roda da Bia revivi Cantigas de saudade, narradas por velhos cheios de felicidade. À roda da Bia, sem Ciúme celebramos O livro do povo nas palavras do António Botto. 
17.Jan.19

Notícia

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A revista Sábado desta semana, destaca mais uma reedicção da poesia de António Botto, poeta maldito  "real e imaginário". Nascido no concelho de Abrantes na aldeia da Concavada em 17 de Agosto de 1897, veio a falecer, vítima de atropelamento no Rio de Janeiro a 16 de Março de 1959. Seu pai trabalhava como marítimo nas fragatas do rio Tejo, ainda pequeno foi morar para Lisboa, jovem empregou-se numa livraria, tendo a partir daí conquistado a simpatia de alguns escritores já (...)