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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

As folhas não param de aliviar os ramos torcidos de tanto peso nas árvores, cobrem as bermas das estradas, os largos das aldeias, a biblioteca ambulante. São histórias a terminar um ciclo de vida, aproxima-se uma interrupção, não a morte. A estagnação é um momento de reflexão, de preparação para o que aí vem nos meses mais próximos, seria bom que as histórias das viagens e andanças e a sua leitura, fossem uma parcela desse amanho que todos constroem nas suas vidas. (...)
O outono instalou-se na biblioteca ambulante, trouxe histórias de bruxas, de arrepiar, de encantar. O homem das castanhas, com as suas figuras enigmáticas com algum sentido oculto. Fenómenos extraórdinários narrados nas histórias que emocionam quem as lê, quem não ficou desconfiado após ler um conto cheio de mistério. Adormecer torna-se mais complicado, na escuridão do quarto qualquer ruído fora do comum põe-nos em pânico. É a magia das histórias a transportar-nos para (...)
  Na estrada não ouço música, mas vejo as flores a dançarem, nas viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra. No sentido da aldeia da Barrada a biblioteca ambulante transita na planície, os campos são de perder a vista, aqui e acolá alguns rebanhos apascetam, longe do búrburio citadino o viajante das viagens e andanças enquanto conduz as histórias relembra um episódio passado na tarde de ontem na aldeia de Arreciadas com um leitor. Ao entrar questionava se (...)