O rio tejo continua castanho mas perdeu a bravura dos dias anteriores, a neblina ainda não se desprendeu na aldeia da Barrada nas viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra. Depreendo que tal não irá acontecer hoje, as horas avançam, não tarda a noite cai sem se ver o sol. Também os leitores não despontam, estão agarrados nas suas casas a moldar massas para as filhoses, os coscorões, bolos, tudo o que uma mesa de consoada merece no que diz respeito à (...)
Dia cinzento, quase a chover e colorido nas capas que protegem as histórias no interior da biblioteca ambulante, nas viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra, presentes nas aldeias da Barrada e São Facundo. No largo do café Areias não acontece nada, só as nuvens se dissiparam trazendo mais brilho á tarde. As portas do café abertas, assim como as da biblioteca ambulante, mas clientes e leitores nem vê-los, alguns automóveis circulam, transportando gente de (...)