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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

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Já perdi a contagem ao número de livros, para ser verdadeiro nunca os contei, foi só um método mais pretensioso de iniciar o texto. Mas foram muitos os livros que passaram sob o olhar atento dos olhos e pela segurança destas mãos e dedos desenvoltos a folhear as suas páginas e que escrevem este texto,  lá isso foram. Livros grandes, livros pequenos, espessos e delgados. Alguns com as folhas amarelas de tanto tempo guardados nos depósitos, esperando a oportunidade de voltarem a serem úteis. Histórias reais, histórias de ficção, cheias de alegria, cheias de tristeza, outras de ensinar, de ajudar. Escritores esquecidos, falecidos e vivos. Letras e frases que não têm fim, não consigo imaginar a quantidade de tinta utilizada na escrita, na impressão. Nos esboços, rasurar, reescrever, quanto papel, horas de reflexão, de meditação, ordenando ideias, viagens em busca de enredos aos mais variados lugares. Continentes, países, cidades, aldeias, ou mesmo até a outras histórias, nas bibliotecas nos arquivos, na web. Quem os teria lido, que terão aprendido ao lerem as letras imprimidas nas suas páginas, histórias de outro tempo, histórias do presente, histórias de um tempo que está por vir. Na rua o vento tem rasgos de violência, murmúrios dispersos de um período estranho e que jamais será esquecido. As histórias são testemunhas de um tempo virado do avesso para que no futuro quem viajar na terra das palavras saber qual o melhor rumo para si.

 

 

 

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