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Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

Histórias à Beira Rio, viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra

"Afinal, a memória não é um acto de vontade. É uma coisa que acontece à revelia de nós próprios." Paul Auster

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Os rabiscos no céu pela manhã prognosticavam a retenção outra vez das histórias, traços indeterminados continuam nas viagens e andanças com letras pelas aldeias da minha terra. A reparação demorada, sufoca as histórias no interior da biblioteca ambulante, não há desenvolvimento, não há passagem para os leitores nas aldeias. Pressuponho a angústia das histórias aprisionadas, vedadas ás pessoas, não lhes ser permitido manejar as suas páginas, de rosto, prefácio, capítulos, posfácio, 1,2,3,4,5,6, ... e por aí à frente, as letras, as frases, serem devoradas por olhares curiosos, de interessados, de quererem aprender, de se emocionarem. Basta, desejamos momentos de alienação a ler históras, expressam os leitores. Não sei se condenam assim, são humildes de mais para tais atitudes, deveriam implorar, mais alternativas no serviço público da biblioteca ambulante, não renunciar aos lugares menos iliteratos. Tragam outras escolhas que arriscamos a olhar para as histórias, perdemos a insegurança, levaremos as histórias a entrar nas nossas casas, revelam. Objectos diferentes, os livros, colocados nas mesas, nas cadeiras, onde nunca estiveram, vida nova a acontecer. Será assim tão difícil de levar histórias, aqueles que pelos mais variados exemplos não têm oportunidades?